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UMA QUESTÃO DE BOM SENSO – Quem é o responsável em valorizar uma profissão no mercado de trabalho? O próprio profissional

16 ago 2023

UMA QUESTÃO DE BOM SENSO

Quem é o responsável em valorizar uma profissão no mercado de trabalho?  O próprio profissional. A boa formação aliada aos preceitos morais e éticos destacam a profissão e o profissional. No nosso sindicato, diariamente encontramos profissionais biomédicos que pouco se importam com seu contrato de trabalho, é muito normal nem tomarem conhecimento das cláusulas e sempre se submetem a trabalhar com registro diferente da atuação profissional, ou seja ignoram o registro com o CBO do Biomédico 2212-05.

Vamos analisar o fato: O profissional biomédico possui classe exclusiva na Classificação Brasileira de Ocupação – CBO, como dito acima, sob o nº 2212. Este número é utilizado em vários momentos de sua vida trabalhista, um deles na hora do cadastro pela empresa da SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social) que permite consolidar os dados cadastrais e financeiros da empresa e dos trabalhadores.

A CBO é utilizada em muitos outros momentos, como exemplo no momento de realizar seleção pública ou concurso público. As empresas que realizam concursos buscam informações dos profissionais que estão disponíveis na localidade do concurso.

Pois bem, se o biomédico atua por exemplo com a CBO de técnico de laboratório (CBO 3242-05) está formatando informação em favor destes profissionais e não do biomédico pois para fins estatísticos de empregos e trabalhadores e os dados contabilizados na amostragem, foram extraídos de dados oficiais do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, dados esses que foram informados pelas empresas na admissão ou na demissão do funcionário e refletem fielmente a estatística em que se encontra o cargo de Técnico de Laboratório de Análises Clínicas no mercado de trabalho brasileiro. Isso prejudica muito a biomedicina e os profissionais biomédicos.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), CBO é a sigla para Classificação Brasileira de Ocupações — um documento que retrata a realidade das profissões existentes no mercado de trabalho do Brasil. Ela foi criada em 1977 com base na Classificação Internacional Uniforme de Ocupações (CIUO), desenvolvida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), e passou por alterações ao longo do tempo, até chegar ao modelo atual. A lista é atualizada constantemente para exibir com a maior fidelidade possível as atividades profissionais do país, sem qualquer diferenciação entre as profissões regulamentadas e as de livre exercício profissional. A classificação enumerativa é utilizada em registros administrativos, censos e pesquisas domiciliares, por ser mais simples e objetiva. A descritiva, por trazer mais detalhes, é usada em pesquisas ou estudos referentes ao mercado de trabalho e por sistemas de recolocação profissional, como o SINE.

Para crescermos precisamos estar atentos a tudo.

Melhores salários e melhor posição profissional começam com a conduta e atuação do profissional biomédico. Conselhos, associações e sindicatos colaboram mediando necessidades e reivindicações da profissão fazendo com que os profissionais tenham voz nas diversas situações que envolvem mercado de trabalho e atuação profissional. Após a reforma trabalhista aprovada em 11 de novembro de 2017, o governo federal sucateou a relação de trabalho e jogou a faca e o queijo na mão do empregador e hoje a maioria dos sindicatos vão acabar, principalmente os menores, e aí o trabalhador ficará a mercê de negociar com seu patrão em uma relação de força desigual.

Vamos refletir, vamos nos organizar, vamos nos apoiar, vamos agir, só assim podemos crescer!

Luiz Guedes – Presidente SINBIESP

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